Feminismo no Chile

Mulheres chilenas protestam contra o regime de Pinochet.

O feminismo no Chile tem a sua própria linguagem de libertação e estratégias activistas, moldadas pelo sistema político, económico e social do país. Desde o século XIX, as mulheres chilenas organizam-se por forma a fazer valer os seus direitos políticos.[1] Os objectivos deste movimento contrastam com a realidade de do Chile, que é um dos países socialmente mais conservadores da América Latina.[2] O Círculo de Estudios de la Mujer (Círculo de Estudos da Mulher) é um exemplo de organização de mulheres pioneiro, formado durante a ditadura de Pinochet (1973-1989), e que redefiniu as responsabilidades e os direitos das mulheres, ligando os “direitos das mães” aos direitos das mulheres e às liberdades civis das mulheres.[3] O Círculo de Estudios de La Mujer foi fundado por um pequeno grupo de feministas de Santiago que pertenciam à Academia de Humanismo Cristiano. Estas mulheres juntaram-se “para discutir a situação das mulheres no Chile”; o seu primeiro encontro atraiu de mais de 300 participantes, e contestou a vida autoritária em Santiago. Estas mulheres ajudaram a moldar os direitos das mulheres no Chile.[4]

  1. Miller Klubock, Thomas (2001). «Writing the History of Women and Gender in the Twentieth-Century Chile». Hispanic American Historical Review. 81 (3–4): 493–518. doi:10.1215/00182168-81-3-4-493 – via Duke University Press 
  2. Romero, Simon; Bonnefoy, Pascale (15 de dezembro de 2013). «Chilean Voters Return a Former President to Power». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 15 de março de 2018 
  3. Moone, Jadwiga E. Pieper; Campbell, Jean (março de 2009). «Feminist Activism and Women's Rights Mobilization in the Chilean Círculo de Estudios de la Mujer : Beyond Maternalist Mobilization» (PDF). CENTER FOR THE EDUCATION OF WOMEN, UNIVERSITY OF MICHIGAN. Consultado em 23 de março de 2015 
  4. «Feminist Activism and Women's Rights Mobilization in the Chilean Círculo de Estudios de la Mujer: Beyond Maternalist Mobilization». Consultado em 6 de dezembro de 2016. Arquivado do original em 15 de junho de 2018 

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